Durante o primeiro trimestre de 2024, o Brasil testemunhou um marco significativo no investimento em instalações de geração distribuída (GD), totalizando expressivos R$ 8 bilhões, conforme revelado por dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).
O levantamento realizado por essas instituições mostrou que, entre janeiro e março deste ano, cerca de 200 mil novos sistemas de GD foram instalados em todo o país, beneficiando aproximadamente 250 mil unidades consumidoras (UCs), evidenciando assim a crescente adoção da energia solar em solo brasileiro.
Além de impulsionar a adoção de energia limpa, essas novas conexões também tiveram um impacto positivo no mercado de trabalho, gerando aproximadamente 60 mil empregos diretos e indiretos em diversas regiões do Brasil.
Durante o trimestre, foi adicionada uma capacidade adicional de pouco mais de 2 GW no segmento de GD, com destaque para São Paulo como o estado líder nesse aspecto, contribuindo com 368 MW para essa capacidade adicional, ultrapassando recentemente a marca de 4 GW instalados em GD. Minas Gerais e Paraná também se destacaram, adicionando mais de 200 MW cada no período.
Atualmente, o Brasil conta com uma capacidade instalada de 28,95 GW em usinas de micro e minigeração, atendendo mais de 3,7 milhões de unidades consumidoras em todo o país.
Esse marco representa um avanço significativo no setor energético brasileiro, culminando recentemente na superação da marca de 42 GW de potência instalada, considerando tanto o segmento de geração distribuída quanto o de geração centralizada.
A crescente adoção da energia solar no Brasil não apenas promove a sustentabilidade ambiental, mas também impulsiona o desenvolvimento econômico e social do país, consolidando-o como uma potência emergente no cenário global de energias renováveis.